terça-feira, 30 de dezembro de 2014

(Mt 28, 20b)

           Hoje vivemos uma tentação cruenta: a tal da solidão. Por muitas vez me pego diante da tentação de achar que estou sozinho. Ouso dizer que a alma também tem depressão e a depressão da alma é o inferno (ausência de Deus). Os infernos da alma são poços de profunda solidão, fruto da distância entre nós e Deus, frutos das nossas escolhas, na verdade consequência delas. O inimigo nos suga as forças e nos coloca diante de um Deus justiceiro e egoísta, constrói uma falsa identidade do Deus que ele não foi capaz de contemplar, adorar e glorificar. Vamos sendo alimentados por esta falsa ideologia e Deus vai se tornando réu com a sentença já definida: culpado. Culpado do meu fracasso, culpado da minha solidão, culpado dos meus planos que não deram certos. Sem dúvidas é mais fácil culpar qualquer um do que assumir a própria culpa.  

           Era nessa tal da solidão que estavam envoltos os discípulos e o povo que via Jesus como a esperança que nascia. Logo tal sentimento foi sendo alimentado e veio a desolação, o desconsolo e  o desespero. Neste momento contaram com o auxílio de Maria, a Mãe da Esperança. É com ela que devemos contamos para que a promessa de Jesus se faça latente. É até o fim!!! Não há solidão!!! 

          Hoje agradeço a Deus por me recordar mais uma vez da vitória sobre a morte, da atualização e cumprimento da promessa. Jesus traz confusão ao se mostrar ressuscitado a Maria Madalena, os soldados não sabiam o que fazer e preferiram culpar os discípulos de ter roubado o corpo de Jesus do que crer. Jesus se encontra então com os seus e os envia, revela a sua divindade, a autoridade do céu: "Ide pois a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo que vos prescrevi. EIS QUE ESTOU CONVOSCO ATÉ O FIM DO MUNDO". 

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